A exposição reúne obras de jovens artistas cabo-verdianos, residentes no país e na diáspora, propondo uma reflexão crítica sobre os imaginários estéticos que têm moldado a identidade nacional. O projeto questiona como essas representações incorporam ou excluem as diferenças, e como dialogam com os desafios da contemporaneidade.
“Simenti di Onti na Txon di Manhan” levanta interrogações sobre como (re)pensar o país, visual e narrativamente, face à complexidade dos tempos atuais. Passadas cinco décadas da independência, persiste a influência de estéticas como a da Claridade, forjadas em contextos luso-tropicalistas, bem como a simbologia herdada do período colonial.
A exposição convida, assim, à construção de uma arte liberta dos cânones da representação cultural ou da luta política, propondo antes um exercício de renovação poética e imaginação crítica, sem perder a ligação ao(s) chão(s) de origem.
A inauguração será seguida do concerto “Vibrações Fractais”, com os músicos Caplan Neves e Vamar Martins, num tributo a Vasco Martins, às 20h00 e 21h30, na Praça Amílcar Cabral (Praça Nova), sede do CNAD.
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