Ângela Almeida, a nova presidente da Federação Cabo-Verdiana de Andebol (FCA) e a sua equipa tomaram posse no passado sábado, 12.. Com o lema “Mais Andebol”, Ângela Almeida promete trabalhar com dedicação para levar a modalidade a novos patamares de excelência e visibilidade em Cabo Verde.
Por: Teresa Sofia Fortes
A presidente da FCA destacou-se no passado como atleta. Agora, como dirigente, quer implementar mudanças significativas para transformar o andebol numa modalidade de maior expressão nacional. “Sinto-me extremamente orgulhosa e grata pela minha trajetória enquanto atleta. Agora, na presidência, posso contribuir de forma ainda mais positiva para o crescimento do andebol. O meu objetivo é dar à modalidade a visibilidade e valorização que merece, contando com o envolvimento de todos”, afirma Ângela Almeida.
Formação e descoberta de talentos
Uma das grandes prioridades da nova liderança será a criação de escolas de andebol em todo o país. Ângela Almeida defende que o crescimento da modalidade começa na base.
“As minhas prioridades centram-se na expansão e consolidação do andebol através da criação de escolas e da melhoria da formação dos profissionais, nomeadamente treinadores e árbitros. Só com uma base bem estruturada poderemos alcançar um nível de excelência nos próximos anos.”
Sob o lema “Mais Andebol”, a presidente quer aumentar a presença do desporto nos meios de comunicação social e nas redes sociais, tornando-o mais atrativo, sobretudo entre os jovens. “Queremos que o andebol ganhe espaço e seja tão popular quanto o futebol. Teremos programas quinzenais dedicados à modalidade e vamos trabalhar em estreita colaboração com as associações regionais, apoiando treinadores e árbitros e fortalecendo a ligação à comunidade”, diz a presidente da FCA.
Melhorias nas infraestruturas
No que diz respeito às infraestruturas e condições de treino, Ângela Almeida sublinha a importância de parcerias sólidas. A presidente da FCA diz que a organização vai começar “por diagnosticar a situação atual e, em articulação com o governo, procurar soluções concretas. A colaboração com instituições como o IDJ, o Comité Olímpico e empresas como a Telecom será essencial para garantir melhores condições de prática.”
Desafios e visão para o futuro
A nova equipa diretiva assumiu oficialmente funções no dia 31 de março. Desde então, tem estado focada na elaboração de um plano de desenvolvimento que diz ser “ambicioso” para a modalidade. “A nossa visão é ver o andebol atingir níveis elevados, tanto a nível nacional como internacional. Queremos criar uma plataforma sólida para todos os escalões e transformar o andebol numa das modalidades mais respeitadas do país”, declara Ãngela Almeida.
Questionada sobre os principais desafios, a presidente da FCA destaca a necessidade de maior promoção e coesão. Para Ângela Almeida é preciso “unificar as associações regionais, aumentar o número de atletas e investir fortemente na comunicação. A promoção eficaz é o primeiro passo para atrair mais praticantes e apoiantes.”
Oportunidades para a juventude
Mas é preciso também tornar o andebol mais acessível e atrativo para as novas gerações. Daí que, promete a nova presidente da FCA; “vamos promover a criação de escolas comunitárias e usar o desporto como instrumento de inclusão social. É fundamental garantir que os jovens tenham mais oportunidades de crescimento e desenvolvimento no andebol.”
Nota da Redação
Esta peça jornalística foi feita com a colaboração da estagiária Any Gomes
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