A final foi intensa e marcada pelo equilíbrio na primeira metade, com as duas equipas a chegarem ao intervalo empatadas a 41-41. No entanto, a experiência e a força coletiva das nigerianas prevaleceram na segunda parte. Amy Okonkwo, com 19 pontos, e Ezinne Kalu, com 20, lideraram a pontuação, garantindo uma vitória que reforça o domínio da Nigéria na modalidade desde 2015.
Okonkwo, que esteve em campo durante todo o jogo, foi eleita Jogadora Mais Valiosa (MVP) do AfroBasket 2025, juntando-se ao restrito grupo de atletas com dois prémios de MVP na competição. Ao lado de Kalu e Victoria Macaulay, foi responsável por 49 dos 78 pontos da sua seleção.
Apesar da derrota, o Mali fez uma boa exibição, com Sika Koné a somar 16 pontos e 13 ressaltos, mantendo a equipa na disputa até ao último período. As malianas dominaram nos ressaltos (37-36), mas falharam nos lançamentos de três pontos, o que acabou por comprometer as suas hipóteses de vitória.
Com este triunfo, a Nigéria mantém uma impressionante sequência de 29 vitórias consecutivas no AfroBasket Feminino, iniciada em 2015, e confirma-se como a equipa mais dominante do continente africano na última década. O Mali ficou com a medalha de prata, reforçando o seu estatuto de uma das seleções mais competitivas de África.
A competição também ficou marcada por um feito histórico do Sudão do Sul, que se tornou a primeira equipa estreante a conquistar uma medalha no AfroBasket Feminino. No jogo pelo terceiro lugar, venceu o Senegal por 66-65, garantindo a medalha de bronze e escrevendo um novo capítulo na história da prova.
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