Com 53 minutos de duração, Pirinha, lançado em 2024, é uma obra profundamente enraizada na cultura cabo-verdiana, que explora temas de cura, libertação e memória através de uma viagem ao subconsciente de uma jovem mulher. Paralelamente, utilizando elementos do folclore e rituais culturais locais, revisita histórias de resistência e sabedoria ancestral.
O título Pirinha faz referência a um doce tradicional das ilhas de Cabo Verde, simbolizando as memórias e raízes que sustentam a narrativa. Ao longo do filme, a protagonista revisita medos de infância e experiências traumáticas, enquanto busca reconciliação com o seu passado, guiada pelas recordações da sua avó, uma mulher sábia e à frente do seu tempo, que usava conhecimentos tradicionais para curar e proteger.
O prémio recebido no Stlouis’Docs é um reconhecimento importante para a cinematografia cabo-verdiana, reforçando o seu potencial para contar histórias universais a partir de perspetivas locais.
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