
O spot televiso Ilhas de Cabo Verde do Coração, da agência cabo-verdiana de imagem (ACI) foi a grande vencedora da 7ª edição do Prémio Nacional de Publicidade (PNP), conquistando o Grande Prémio Palmeira e vencendo na categoria Televisão.
A 7ª edição do PNP premiou nesta sexta-feira,28, os melhores trabalhos do setor publicitário. Na categoria Publicidade Rádio duas menções honrosas foram atribuídas à Top+Média para os trabalhos “Cafés de Cabo Verde -“O Café que Acorda o País” e “Sumol+Compal – Compal di Terra para Toda a Família”.
Na categoria de Realização, o Prémio Palmeira foi atribuído à BRO Consulting pelo filme “Cartão Pré-Pago BAI Team”, enquanto na categoria Print, a mesma agência conquistou o Prémio Palmeira com o anúncio de imprensa “BAI Team Cabo Verde”.
A categoria Internet o Prémio Palmeira foi para a Cidade Comunicações, distinguida pelo trabalho “O Rei da Black Friday”, já a menção honrosa na mesma categoria foi para a estreante Razor Films com “Game Over?”. Na categoria Campanha Integrada, o Prémio Palmeira foi para a Kriolscope, Lda, que voltou ao PNP depois de alguns anos de ausência, vencendo com o trabalho “ALOU”.
Na categoria Responsabilidade Social, mais uma vez, a vencedora do Prémio Palmeira foi a ACI – Agência Cabo-verdiana de Imagens, que levou o troféu pelo trabalho “Família Berço – Somos Todos Iguais”.
Nas categoria Branding e Branding Activation, distingui-se a Bro Consulting pelos trabalhos “15º Aniversário Banco BAI Cabo Verde” (Prémio Palmeira) e “Lançamento Energético Kabisa” (menção honrosa), respetivamente
Enquanto que na categoria Branding Content, o Prémio Palmeira foi para a TV Cidade com “Boleia com a Kathy by Caetano”, ela própria vencedora do Prémio Melhor Influencer Digital.
Na categoria Prémio Júnior Universitário, Anete Teixeira Martins levou o Prémio Palmeira com “Revista Futura”. Enquanto que na categoria Jovem Talento, Abigail Eniola dos Santos Adungba recebeu uma menção honrosa com o trabalho “Um Passado Presente”.
A gala contou com a presença de diversas personalidades influentes da área de publicidade, o que tornou o evento ainda mais significativo e memorável para o setor.
Governo promete para breve decreto-lei de publicidade pública nos órgãos de comunicação social privados
Entre os convidados especiais do evento estiveram o vice-primeiro ministro, Olavo Correia, e também o Secretário de Estado Adjunto do Primeiro Ministro, Lourenço Lopes, que anunciou na ocasião que, em breve, o Governo apresentará uma solução para a publicidade de instituições públicas nos órgãos de comunicação social privados.
Recorde-se que, em Julho do ano passado, o governante, que tutela o setor da comunicação, reuniu-se com os órgãos de comunicação social privados na cidade da Praia para auscultá-los acerca da proposta de decreto-lei sobre a publicidade institucional nos media privados.
Definida como iniciativa louvável por todos os que se fizeram presentes, a proposta de lei foi na altura objeto de reparos, que passaram, sobretudo, por uma distribuição justa entre o setor público e o privado do valor que o Estado destina à publicidade e pela isenção de pagamento de impostos.
A proposta de lei apresentada pelo consultor Marcelo Araújo durante a mesa-redonda organizada pelo secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro que tutela a comunicação social, Lourenço Lopes, diz que “deve ser afeta aos órgãos de comunicação social privados uma percentagem não inferior a 45% do custo global previsto de cada campanha de publicidade institucional do Estado”. Logo, infere-se que 55% deverá ir para a comunicação social pública.
Mas, conforme os media privados, pelo facto de os órgãos públicos de comunicação social (RCV, TCV e Inforpress) já serem financiadas pelo Estado através de diversos mecanismos, a distribuição deveria ser “mais equilibrada e justa”, tendo alguns defendido que a parcela para os media privados deve ascender aos 50 ou 75 por cento. Como está agora a proposta de lei, está-se apenas a legitimar a injustiça, defenderam os media privados, alegaram os media presentes no encontro.
Os representantes dos jornais impressos e on line, assim como as rádios e as televisões, todos privados, solicitaram ainda a Lourenço Lopes que a elaboração e aprovação do decreto-lei sobre a publicidade institucional nos media privados fosse precedida de um estudo de mercado e de um estudo de audiometria a fim de se determinar qual a audiência tanto dos órgãos públicos como privados.
Esses estudos, concordaram os media, mostrariam ao país quais são, de facto, os media que são mais lidos, vistos e ouvidos em todo o país, o que serviriam de base para a determinação da percentagem do “bolo” da publicidade institucional que ambos os setores devem receber. Além de confirmar ou desmentir as perceções que possamos ter, contribuíram para que a distribuição seja feita com base na meritocracia.
Na época, Lourenço Lopes anunciou que, previsivelmente, o decreto-lei seria apresentado ao Conselho de Ministros um mês depois do workshop para ser aprovado e entrar em vigor este ano.
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