Neste ano de 2025, em que o mundo recorda os 50 anos da morte de Amílcar Cabral, nasce Voz do Archipelago com o compromisso de manter viva a sua memória e os valores pelos quais lutou.
Nesta caricatura, o traço expressa mais do que um rosto: revela a força de um pensamento, a resiliência de um combatente e o peso da história que nos trouxe até aqui.
A arma, a pá e o livro são símbolos da sua visão – a luta não era apenas pela libertação, mas pela construção de uma nação consciente, capaz de se erguer sobre a educação, o trabalho e a dignidade.
Meio século depois, a sua voz ainda ressoa, chamando-nos à ação, à reflexão e à construção de um futuro onde a justiça e a liberdade sejam mais do que palavras.
Que este jornal seja, também, um espaço de luta pela verdade e pelo progresso.
Joseano Monteiro, o cartunista por trás dos traços
Sou Joseano Armando Alvarenga Monteiro, nome que carrega em si a memória do meu pai e do meu avô, José Monteiro e Armando Monteiro. Nasci em Assomada, Santa Catarina, na antiga maternidade – hoje Universidade de Santiago –, no dia 11 de fevereiro de 2003.
Sou o primogênito entre os quatro filhos de José Tavares Monteiro e Rosângela Filomena Mendes Alvarenga. Desde pequeno, sempre gostei da tranquilidade do meu próprio espaço, o que me permitiu desenvolver o autoconhecimento e aprimorar minhas habilidades de ilustração.
Buscando aliar criatividade e técnica, complementei minha formação no Ensino Secundário e Superior. Concluí com bom aproveitamento os estudos na Escola Técnica Grão-Duque Henri, na área de Construção Civil, e atualmente sou estudante de Arquitetura na Universidade Jean Piaget.
No momento, atuo como artista amador e empreendedor, utilizando minha arte como meio de expressão e comunicação. Acredito que a ilustração e a arquitetura podem se complementar, permitindo-me ter um papel ativo na sociedade por meio do diálogo visual e da criatividade.
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