
A cidade da praia vai acolher, entre 3 e 5 de setembro, no TechPark, a Conferência Regional sobre a Integridade da Informação na África Ocidental e no Sahel. Em parceria com a UNESCO, o evento reúne ministros, académicos e jornalistas para definir estratégias contra a desinformação e o discurso de ódio na região.
Subordinado ao lema “Integridade da Informação: um pilar para a democracia e desenvolvimento sustentável”, a iniciativa constitui uma resposta aos crescentes desafios que a proliferação da desinformação, do discurso de ódio e os riscos das novas tecnologias representam para a região. Segundo uma nota do Governo, a conferência pretende estabelecer um quadro político e estratégico adaptado ao contexto da África Ocidental e do Sahel, alinhado com as normas internacionais e continentais.
Um dos principais resultados esperados da conferência é a aprovação do Plano de Ação da Praia, que visa melhorar o acesso à informação, fortalecer a resiliência das populações e promover competências para uma interação saudável com o ecossistema informacional. O plano procura ainda reforçar as sinergias e parcerias entre diferentes atores da região.
Estrutura do evento
A conferência será organizada em dois momentos distintos ao longo dos três dias. A primeira fase dedicar-se-á a debates técnicos entre especialistas e profissionais da área, seguida de um Segmento Ministerial que reunirá decisores políticos e representantes de alto nível.
As sessões plenárias e eventos paralelos vão abordar temas centrais como os riscos e ameaças à integridade da informação, a governança das plataformas digitais, o impacto das novas tecnologias, o acesso à informação e a literacia mediática e informacional.
Participantes de alto nível confirmados
Entre os participantes confirmados encontram-se figuras de destaque como o primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, o Subdiretor-Geral da UNESCO para Comunicação e Informação, Tawfik Jelassi, e o Representante Especial da ONU para a África Ocidental e o Sahel, Leonardo Santos Simão.
O público-alvo da conferência inclui ministros responsáveis pela comunicação, educação e tecnologias de informação, académicos, jornalistas, verificadores de factos, organismos de regulação dos meios de comunicação social e organizações da sociedade civil.
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